Os tipos de scanner mais comuns são:
Scanners de mão:

São especialmente eficazes para escanear rapidamente fotos de livros encadernados, artigos, faturas e toda classe de pequenas imagens, e são bastante econômicos.
Como inconvenientes, há que citar o limitado tamanho do original a escanear (geralmente pode ser tão longo quanto quisermos, mas deve ter pouco mais de 10 cm de largura como máximo), sua baixa velocidade e a pouca confiabilidade do processo, já que depende da habilidade e o pulso do usuário.
Há alguns anos atrás eram os únicos modelos com preços acessíveis para o usuário médio, já que os de mesa eram extremamente caros. Porém com os preços atuais deste tipo de scanner, os de mão estão desaparecendo do mercado, restando somente aqueles que por suas características técnicas estão especialmente preparados para certos trabalhos.
Scanners planos:
Também chamados de scanners de mesa, são formados por uma superfície plana de vidro sobre a que se situa o documento a escanear, geralmente opaco, sob o qual se desloca um braço ao longo da área de captura. Montados neste braço móvel se encontram a fonte de luz e o fotosensor (em geral um CCD).

A maioria destes scanners pode trabalhar em escala de cinzas (256 tons de cinzas) e a cor (24 e 32 bits) e em geral tem uma área de leitura de dimensões 22 x 28 cm e uma resolução real de escaneado de entre 300 e 400 ppp, embora mediante interpolação podem conseguir resoluções de até 1600 ppp.
São indicados para digitalizar objetos opacos planos (como fotografias, documentos ou ilustrações) quando não se precisa nem uma alta resolução nem muita qualidade.
Alguns modelos admitem também adaptadores especiais para escanear transparências, e outros possuem manipuladores de documento automáticos (ADH), que podem aumentar o rendimento e diminuir a fatiga do operador no caso de grupos de documentos uniformes que se encontram em condições razoavelmente boas.
Uma variante do scanner plano é o scanner de trajetória aérea , o qual permite escanear volumes encadernados com as folhas para cima graças a que a fonte de luz e o sensor CCD se encontram articulados a um braço de trajetória aérea.

Como desvantagens, poderia citar que apresentam limitações com respeito ao tamanho do documento a escanear, que fica limitado aos formatos DIN-A5 ou DIN-A4.
Scanners com alimentador de folhas:
Nesse tipo de scanners o sensor e a fonte de luz permanecem fixos enquanto que o que se move é o documento, ajudado por um transporte de rolos, de fita ou de tambor.
Desenhados geralmente para digitalizar grandes quantidades de documentos, normalmente escaneiam em preto e branco ou em escala de cinzas e resoluções relativamente baixas, utilizando a mesma tecnologia básica que os scanners planos, porém maximizando o rendimento a gastos da qualidade.

Nem todos os documentos são válidos para sua digitalização neste tipo de scanner. Deve ter um tamanho uniforme e ser o suficientemente resistente como para suportar uma manipulação brusca, embora os mecanismos de transporte de alguns modelos mais novos reduzam a tensão.
Um subtipo de scanners com alimentador de folhas são os modelos de pé, especificamente desenhados para documentos de grande formato, como mapas e planos arquitetônicos.
Scanners de tambor:
Os scanners de tambor são os que mais fielmente reproduz ao documento original, já que produzem digitalizações de grande resolução (até 4.000 ppp em modo óptico) e qualidade. Em contrapartida, são lentos, não são indicados para documentos de papel quebradiço e requerem um alto nível de habilidade por parte do operador. Ademais, são bastante caros.

Utilizam uma tecnologia diferente a do CCD. Os originais, normalmente transparências (embora se possa escanear opacos também), se colocam em um cilindro transparente de cristal de grande pureza, que por sua vez se monta no scanner. O tambor gira então a grande velocidade enquanto se faz a leitura de cada ponto da imagem. A fonte de luz costuma ser um laser que se encontra dentro do tambor, e o sensor um Tubo Foto Multiplicador (PMT) situado na parte exterior do tambor.
Produzem digitalizações de alta resolução e boa gama dinâmica entre baixas e altas luzes, com imagens em cores primárias, que podem ser convertidas em CMYK enquanto o leitor percorre a imagem.
São realmente muito caros, por isso costumam ser usados exclusivamente por empresas especializadas do sector das artes gráficas (laboratórios, imprensas, editoriais, etc.).
Scanners para microfilm:
Os scanners para microfilm são dispositivos especializados em digitalizar filmes em rolo, microfichas e cartões de abertura.

Pode ser difícil obter uma qualidade boa e consistente em um scanner deste tipo, devido principalmente a que eles costumam ter um funcionamento complexo, a qualidade e a condição do filme podem variar e oferecem uma capacidade de melhora mínima.
São scanners muito caros, existindo poucas empresas que os fabriquem.
Scanners para transparências:
Os scanners para transparências se utilizam para digitalizar slides, negativos fotográficos e documentos que não são adequados para o escaneado direto. Podem trabalhar com vários formatos de filme transparente, já seja negativo, positivo, colorido ou preto e branco, de tamanho desde 35 mm até placas de 9 x 12 cm.

Existem duas modalidades deste tipo de scanners:
Scanners de 35 mm. Só escaneiam negativos e transparências, porém o fazem a resoluções muito altas. Scanners multiformato. Costumam capturar transparências e negativos até formato médio ou até formato de placas 4"x 5" ou inclusive 5"x 7", têm uma resolução muito alta e um categoria dinâmica em ocasiões surpreendente, porém frequentemente não permitem escanear opacos. O uso de meios transparentes em geral produz imagens com uma boa categoria dinâmica, porém, dependendo do tamanho do original, a resolução pode ser insuficiente para algumas necessidades.
Sua qualidade é maior que a dos scanners planos, conseguindo imagens com uma boa categoria dinâmica, embora o rendimento costume ser baixo e há que ter cuidado com a presença de ciscos de pó ou arranhões nas transparências, que podem ocasionar o aparecimento de impurezas na imagem digitalizada resultante.
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