Uma das principais desvantagens da programação procedural baseada em funções é a sua construção, quando uma aplicação sob este tipo de programação cresce, a modificação do código se torna muito trabalhosa e difícil devido a que a mudança de uma só linha em uma função, pode acarrear a modificação de muitas outras linhas de código pertencentes a outras funções que estejam relacionadas.
Com a programação orientada a objetos se pretende agrupar o código encapsulando-o e tornando-o independente, de maneira que uma modificação devida ao crescimento da aplicação só afete a poucas linhas.
A organização de uma aplicação em POO se realiza mediante estruturas de código, também chamados objetos. Estes objetos contem uma série de procedimentos e informação destinados a resolver um grupo de tarefas com um denominador comum. Um procedimento que esteja situado em um objeto não poderá ser usado por outro procedimento pertencente a outro objeto, se não for sob uma série de regras. Os dados que mantiver o objeto, permanecerão isolados do exterior e só se poderá acessá-los seguindo certas normas.
O objetivo de POO é catalogar e diferenciar o código, em base a estruturas hierárquicas dependentes, ao estilo de uma árvore genealógica.
Os objetos se criam a partir de uma série de especificações ou normas que definem como vai ser o objeto, isto é o que em POO se conhece como uma classe.
As classes definem a estrutura que vão ter os objetos que se criarem a partir dela, indicando que propriedades e métodos terão os objetos.
As propriedades definem os dados ou informação do objeto, permitindo modificar ou consultar seu estado, enquanto que os métodos são as rotinas que definem o comportamento do objeto
A criação de um objeto a partir de uma classe se conhece como instanciação de um objeto.
0 comentários:
Postar um comentário